A ROSA, COMO SÍMBOLO MÍSTICO
Em muitos casos, o mítico, o místico e o esotérico estão unidos,
como um todo, na medida em que a vida tudo encerra; os cultos evoluem, mas
conservam, em si, alguns dados que unem o passado ao presente, projectando-os
no futuro.
Por isso, a data do Natal se mantém a 25 de Dezembro tal como o
era antes de Cristo, quando devia ser no Solstício do Inverno, e assim por
diante.
Maria, uma alta Iniciada essénia, que, ao longo da evolução, se
preparou para receber a maior honra, ser mãe de Jesus, o mais alto Iniciado da
onda de vida humana, é considerada como a Rosa Mística.
Sim, quem é que é a mais pura de todas as mulheres, com o devido
respeito por todas? Quem é que amou e ama, com tão profunda pureza, que recebeu
a honra de Virgem?
Mas, o culto místico da rosa, por vezes, misturado de mitologia
e de esoterismo, apresenta-se no milagre das rosas da Rainha Santa Isabel da
Hungria, tia da Rainha Santa Isabel de Portugal e de Aragão, em que o pão
anímico se transmuta em rosas, ou seja, em virtudes.
Daí, no símbolo esotérico da Escola Rosacruz, surgem 7 Rosas
sobre a Cruz branca, símbolo, respectivamente, das 7 Virtudes e do corpo físico
de um ser altamente purificado, vestido da alvinitente cor.
Também surgem rosas em santa Rosa de Lima, como em S. Diogo de
Alcalá.
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